sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

VAI TER PROGRAMAÇÃO PARA CRIANÇAS NO TEATRO GRIÔ EM FLOR


COLETIVO AVOA VOZ ESTARÁ PRESENTE NO TEATRO GRIÔ EM FLOR


Coletivo Avoa Voz

O Coletivo Avoa Voz, de São Paulo, iniciou seus trabalhos no início de 2017, quando se reuniu para realizar a primeira edição do Encontro Artístico de Tradições Orais de mesmo nome, Avoa Voz – projeto que é desdobramento de um outro, “Diálogos entre oficiantes”, desenvolvido em 2016 e caracterizado por propostas de formação vinculadas a uma investigação sobre algumas relações entre o ofício de griot e o ofício de atriz/ator. Esta primeira edição do Avoa Voz foi voltada para as tradições orais africanas e afro-brasileiras, com ações em diferentes espaços culturais da cidade de São Paulo e prestou homenagem à artista Raquel Trindade, referência da cultura afro-brasileira. Além da organização do Encontro, o coletivo realiza pesquisas ligadas à oralidade. “Fios de Memória”, um experimento narrativo-musical, é o primeiro trabalho artístico do coletivo.

A equipe do Encontro Avoa Voz é formada pelos artistas Patricia Ashanti, Josefa Rouse, Daniela Landin, Thiago Thalles e Gyorgy Laszlo.

O trabalho “Fios de Memória” foi criado por Patricia Ashanti, Daniela Landin, Thiago Thalles e pela artista convidada Natali Santos.



Fios de Memória

As aves que roubaram o fogo, um portal ancestral que conecta o mundo de cá com o mundo de lá, os espíritos que habitam as árvores, além de músicas e outras narrações sonoras que reverenciam os saberes e os mistérios da natureza. Contadas sob o luar, as histórias são um convite para uma noite de encontro com a palavra.

VOVÓ CECI É UMA DAS CONVIDADAS DO TEATRO GRIÔ EM FLOR

Vovó Ceci é uma das convidadas do Teatro Griô em Flor.
Contadora de histórias da cultura afro brasileira e africana.
Vovó Cici é sacerdote de candomblé. No Terreiro Ilê Axé Opô Aganju. É respeitada como
Ayánola (aquela que nasceu primeiro), Iyá ElêEfun ( a filha de Oxalá que cuida dos Yawô´s)
e exerce cargos que exigem bastante respeito, pois é uma profunda conhecedora da
religiosidade de matriz africana. Por conta do vasto conhecimento ela viaja pelo mundo todo
apresentando os Deuses e Deusas da África.
A identificação com Vovó Cici acontece logo no olhar: o carisma, a humildade, com a aura
iluminada por gostar do que faz tem como conseqüência a procura de todos. Divulgadora e
guadiã da obra do etnólogo Pierre Fatumbi Verger. As crianças além de tratar com muito
respeito referem-se à Dona Cici como “Vô” e todas (os) pendem benção. Abraços e beijos,
retratos de carinho  faz com que “as balas” derretam como doces no calor intenso.
Veja a programação completa do evento aqui neste blog!